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Este blog foi criado com o objetivo de trocar ideias e informações relativas a manutenção da saúde física e mental, através de informações relacionadas a saúde, o desenvolvimento psicológico e a atribuições educacionais, que sugerem o desenvolvimento das habilidades humanas. As publicações aqui produzidas, são de responsabilidade de profissionais habilitadas e capacitadas, nas áreas da saúde, educação e psicologia clínica. A proposta é portanto, criar um espaço de divulgação, troca e produção de conhecimento, através de postagem relacionadas as diversas áreas do comportamento humano.

quinta-feira, 26 de março de 2015


Como Ensinar Determinação as crianças...





                     Ensinar a criança de que ela é capaz de realizar algo, parece ser uma tarefa difícil aos pais... Quando me refiro em ``capacidades para realizar algo´´ ressalto a construção de personalidade, a determinação de uma criança... Em alguns trabalhos que desenvolvi em escolas ouvi um relato, uma frase clichê por assim dizer, muito comum entre pais e professores: ``fulano é Maria vai com as outras´´ ou seja de personalidade influenciável... Os livros infantis são uma ótima dica para trabalhar a determinação! Vamos refletir um pouco...
                   O desenvolvimento das faculdades mentais para aquisição de leitura e escrita são apreendidos de acordo a potencialidade individual e a estratégia de ensino aplicada. Deste modo, cada sujeito precisa de estímulos que colaborem com o processo aquisitivo de conhecimento e facilite o momento que enfrenta, o qual muitas vezes é encarado com sofrimento por parte do individuo aprendiz. 
                         É importante se ter em mente que a criança não precisa ser alfabetizada para fazer leitura e compreender a mensagem que um livro ilustrado trás; pois o ato de ler não é somente decodificação de letras, desta forma é através das gravuras que a criança consegue realizar um exame e apreciação a partir de figuras (SMOLKA, 1989).
                           Toda criança precisa interagir com o meio em que esta inserida, seja na família ou no grupo escolar. A criança que possui dificuldades de aprendizagem tem grande tendência a estabelecer relações complexas, justamente por ter uma carência na aquisição de leitura e escrita como parte de sua interação social e aprendizagem. (MALUF, 2008).
                           Em verdade, cada aluno vivencia a aula em função de suas experiências pessoais, seus recursos intelectuais, sua capacidade de atenção concentrada, seu estado de motivação e seu padrão emocional... uma mesma exposição feita por um professor para diferentes alunos provoca sentidos de aprendizagens diferentes, inexistindo uma padronização dos conhecimentos construídos pela mente (ANTUNES, 2010, p. 22).
                           Observa-se então a necessidade de intervir na dinâmica de aprendizagem de uma maneira atrativa a fim de cooperar com a construção psicossocial do sujeito.O apoio á essas crianças é de extrema importância. Elas precisam de um olhar amplo de quem o cerca frente as suas questões escolares, que consequentemente implicam em sua vivencia. Visar a sua aquisição de conhecimentos é uma tarefa complexa que exige o papel de profissionais e familiares comprometidos para obter progresso de seu desenvolvimento.
                          A preocupação e envolvimento da unidade escolar para com a criança devem acontecer de forma cúmplice à educação familiar. Este evento deve ser complemento de uma construção integral de todos os direitos da criança; o de aprender, brincar, vivenciar.
                             Acriança que encontra motivação em seu vinculo afetivo familiar por consequência terá interesse em enfrentar o que lhe parecer difícil, pois a motivação é um dos estímulos na aprendizagem, a ausência destes estímulos na aquisição de conhecimentos apenas gera insatisfação e mal estar por parte da criança. Se a família não apresentar preocupação na formação educativa do pequeno ser, estará contribuindo com a construção de sujeitos frustrados emocionalmente e intelectualmente.
                         Toda historia possui um desafio para o leitor construído por metáforas com elementos explícitos que possibilitam ao ouvinte elaborar o desfecho. Esta elaboração fornece a pessoa leitora não apenas concluir o final da história, mas vivenciar a sua maneira enquanto sujeito a situação que absorve; e ao compreender a narrativa, traz a sua vida maneiras de impulsionar a visão que possui do antes e depois.
                       A criança em idade inicial já efetua suas próprias predileções, em vários sentidos. A escola e a família devem oferecer motivação ao crescimento dessa criança; conviver ou saber a respeito das diferenças, fantasiar, experimentar, inventar, brincar, criar, imaginar... O cuidado infantil exige proteção e oferta, o diferencial deste cuidado é a organização do seu meio; a aquisição da comunicação frente a sua aprendizagem respeitando a sua inocência e os limites naturais do desenvolvimento. “Quando a criança tiver que fixar suas preferências, seu gosto será influenciado pelos pais, pelo meio (seus pares, colegas e amigos) e pela oferta da mídia.” (CORSO, 2006, p. 169).

                       ``Alguns livros incentivam, de alguma forma, o desenvolvimento das chamadas habilidades socioemocionais. Aproveite as dicas para ler junto com o seu filho: a leitura acompanhada (quando você lê para a criança) ou compartilhada (quando vocês leem o mesmo livro e depois o discutem) podem ser ferramentas fabulosas para reforçar os laços e aprender juntos. Aproveite a experiência para conversar sobre a mensagem da história, as personagens e qualquer outro tema decorrente da leitura´´. (Educar para crescer)
Cintia De Lima Da Cruz

A Lebre e a Tartaruga


A famosa fábula em que, com determinação, a tartaruga dribla a esperteza da lebre em uma corrida.

Converse com o seu filho: Não é que ser determinado é mais importante do que ser espertinho? Pense com o seu filho sobre um exemplo assim no dia a dia dele, como esperar por um presente melhor em vez de insistir para ganhar um que não é tão legal imediatamente.

Faixa etária: 6/8 anos

Pinóquio, de Collodi


A história do boneco de madeira determinado a se tornar um menino de verdade. "O boneco tem um sonho e sai em busca de uma maneira de realizá-lo" 

Converse com o seu filho: "É um livro importante para atentar sobre os perigos da vida, como se deixar levar pelas más intenções de outros",é interessante ler junto com a criança de maneira crítica, enfatizando os riscos que Pinóquio correm em sua determinação para se tornar criança - e a importância dessa mesma determinação, mas mais bem aplicada, no salvamento de seu pai, Gepeto. 

Faixa etária: 7/10 anos


Oliver Twist, de Charles Dickens






Logo no nascimento, Oliver Twist passa por sua primeira grande dificuldade, a morte da mãe. Na instituição para crianças órfãs, onde mora, passa por privações e é obrigado a trabalhar. Esse é o ponto de partida para o clássico de Dickens, que gera uma rica discussão acerca dos direitos conquistados pelas crianças no século 20. "Mesmo passando por situações de extrema tensão e desumanidade, Oliver se mantém convicto em seu posicionamento diante da vida. Ele é esperançoso".

Converse com o seu filho: O que Oliver Twist tem de especial? De que forma ele se mantém fiel aos seus princípios? A determinação, aqui, é tanto moral quanto prática: Oliver luta por seus objetivos, mas sem renunciar ao que acredita.

Faixa etária: 11/12 anos


A Mocinha do Mercado Central, de Stella Maris Rezende





Nesse romance de iniciação, com belo trabalho estilístico, a mineira Maria Campos assume diferentes nomes conforme passa por diferentes cidades brasileiras. Trata-se de uma busca determinada por sua identidade. "O desejo de liberdade e de definição da personalidade são temas com os quais o adolescente se identifica", o livro indiretamente incentiva a percepção de duas habilidades não cognitivas: a determinação e o protagonismo.

Converse com o seu filho: A origem de uma pessoa determina o seu destino? De que forma? Até que ponto o ambiente determina a nossa vida, e até que ponto nós mesmos somos responsáveis por nosso destino?

Faixa etária: 13/14 anos


Na natureza Selvagem, de Jon Krakauer




Em adolescentes mais maduros, a história de Christopher McCandless, que buscou se isolar do mundo, de seu capitalismo desmedido e das convenções sociais, pode incrementar diversas questões existenciais que naturalmente surgem nessa fase de transição para a fase adulta. Permite levantar dilemas com os adolescentes: é possível questionar a determinação de um indivíduo, até que ponto precisamos de outras pessoas? "A felicidade só é real quando compartilhada", como conclui a personagem?

Converse com o seu filho: este é um livro interessante para ler em paralelo com o seu filho e ir debatendo com ele, aos poucos, as motivações do protagonista e em que medida vocês se identificam ou não com a determinação dele. 

Faixa etária: a partir de 15 anos 




ANTUNES, Celso. Como desenvolver as Competências em sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 2010.

CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mario. Fadas no divã. Porto Alegre: Artmed 2006.

MALUF, Ângela Cristina Munhoz. A Importância das Atividades Lúdicas na Educação Infantil. 14 de julho de 2008.

SMOLKA, Ana I. B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como um processo discursivo. São Paulo: Cortez, 1989.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Quando Fazer Terapia de Casal‬?




Quando um casal briga, apesar da falta de respeito, ambos lutam pela relação no sentido de querer modificar a situação, mas quando a falta de respeito é a indiferença,ou seja, o que o outro faz ou deixa de fazer e dizer não causa mais efeito sobre o parceiro temos um ai um grande problema...

"perder o respeito", refere-se a brigas ou a indiferença?


Brigas, por pior que sejam, sinalizam que o casal ainda luta pelo relacionamento, ainda existe o esforço entre os parceiros. E nesse caso pode sim, haver um momento de conscientização em que a relação seja vista como importante e consiga tomar um rumo mais adequado. Apesar das palavras usadas, dos tons altos ou das ofensas!

Embora seja impossível apagar completamente as cicatrizes de atitudes agressivas, elas podem ser neutralizadas através de novas experiências de tom mais agradável e do esforço em comum para que o "construir" seja mais importante do que o "destruir".

Agora, quando a perda de respeito se refere à indiferença, aí o quadro muda. Na relação amorosa a indiferença é o ponto culminante da falta de respeito... este ponto abre portas para que um dos cônjuges se torne submisso, vitimizado, perca suas referencias e passe a acreditar que as coisas não possuem sentido, que seu sofrimento não cabe mais dentro do peito...que perca o respeito por si próprio!!!
Normalmente este sujeito em sofrimento encontra justificavas para todos os problemas (a culpa é minha...eu não fiz o suficiente...) só não consegue compreender e encontrar motivos para sobreviver a sua dor...

Um relacionamento é algo que evolui, se transforma. Muitos casais costumam a enxergar o início do relacionamento como a melhor parte dele e tentam, desesperadamente, como se isso fosse possível, voltar a reproduzir a mesma fase ...
Não, não é possível tudo voltar a ser como antes. Mas ambos podem aprimorar o relacionamento buscando o auxilio na terapia de casal, se possível antes que o respeito entre no limite...

Conhece alguém assim? Oriente-o (os) a buscar auxilio psicológico!


Anette Lewin 
Cintia de lima da Cruz

terça-feira, 24 de março de 2015




Ser criança é dureza-
Todo mundo manda em mim-
Se pergunto o moitivo,
Me respondem "porque sim".


Isso é falta de respeito,
"Porque sim" não é resposta,
Atitude autoritária
Coisa que ninguém gosta!

Adulto deve explicar
Pra criança compreender
Esses "podes" e "não podes",
Pra aceitar sem se ofender!

Criança exige carinho,
E sim! Consideração!
Criança é gente, é pessoa,
Não bicho de estimação!

---Tatiana belinky

sábado, 21 de março de 2015

Educação em período integral.

Hoje, a educação em período integral, tem sido motivo de muita discussão entre as escolas não só da rede pública mas também da rede privada.
Isso tem se dado devido a imensa procura por este "serviço", haja visto a condição das famílias na atualidade, e que muitas vezes, deixa de lado a preocupação com o bem estar físico e psicológico dos pequenos.
Na hora da escolha, opte por lugares onde não se trabalhe só o cognitivo da criança, muito menos em lugares onde este sequer é mencionado.
Oficinais extra-classe tem sido uma ótima opção para os pequenos. Além de incentivar a prática do esporte, também ocupa a cabecinha das crianças com atividades lúdicas e prazerosas.
ESTUDAR, é bom...mas a permanência o dia todo numa escola, pode se tornar uma arma perigosa contra os estudos!
Papai e mamãe, pensem nisso com carinho e boa escolha!

                        Pedagoga Silvya A.Vieira





sexta-feira, 20 de março de 2015









Papo entre mães:
            _ Minha filha é uma princesa, sempre comportadinha
            _ O filho de fulano é um terror... Não para quieto...
_ Meninas são mais calmas e os meninos são agitados...

Embora os garotos, em geral, se comportem de maneira mais eufórica que as meninas, este conceito não é uma regra e sugere criação de estereótipos, veja por que:
Alguns meninos são naturalmente agitados por serem mais inquietos do que as meninas enquanto outros podem estar ansiosos ou de alguma maneira estejam querendo apenas chamar a atenção, ``devolvendo´´ aos pais  um papel e postura diversificada na hora de  pensar e agir frente a educação destes.
Diversos estudos sugerem que o motivo principal para tais comportamentos em meninos ser a testosterona (hormônio que interfere no comportamento, cujo nível é maior no sexo masculino). Logo alguns pais e mães já pensam:
_ é falta de castigo. Vou proibir o videogame!
A idéia de punições físicas ou verbais como apoio de educação esta descartada neste tema abordado. O diálogo é a principal ferramenta para explicar as regras e quais são os limites. De maneira clara e objetiva explique o que pode ou não fazer quando sair de casa e for a um determinado lugar, que ao estar rodeado de ambos os gêneros todos devem brincar juntos; carrinho não é brinquedo só de menino, que bonecas não são brinquedos só de meninas...


O lúdico tem um processo importantíssimo na aprendizagem. Por meio de um processo de Identificação* com aquilo que está brincando, assistindo ou lendo a criança busca compreender a si mesmo e resolver determinadas situações que podem estar infortunando o fluir de sua vida.
 Se a contemporaneidade infantil vive da realidade moderna, é nosso papel enquanto profissional, pais e educadores oferecer meios para que a criança realize suas projeções no ato de brincar e respostas verbais ao que compreende. Representar personagens, interpretar o papel do papai ou o da mamãe, por exemplo, é construir no ato da brincadeira a própria subjetividade. Relevante para a compreensão do ``eu´´, toda atividade que haja significância para a criança faz parte desse processo. (Winnicot, 1975).

Ok, mas e as armas de brinquedo?


            Mesmo que vocês pais nunca tenham comprado armas de brinquedo, vir seu filho brincando com um parente ou coleguinha da escola com armas, ou perceba que a criança faz desenhos de armas já é motivo para qualquer pai e professor ficarem preocupados. Isso não significa que ele seja ou vá se tornar um adulto violento! É natural e faz parte do seu desenvolvimento, meninos usarem a imaginação ao usar outros objetos para brincar de luta ou combate. O que isso significa? Ele deve estar apenas extravasando a agressividade, talvez esteja somente desenvolvendo a sua forma de aprender e conviver com o certo e o errado. Ótima oportunidade para ensinar sobre as profissões que utilizam desta ferramenta em seu trabalho. (é necessário DAR IMPORTÂNCIA SE HOUVER INTENSIDADE do ``brincar de guerrinha ou de luta´´).

            Fica encargo dos adultos sugerir as crianças possibilidades de escolha viabilizando contextos que beneficiem seus conflitos internos de acordo com a sua capacidade intelectual; na tentativa de orientar a compreensão; simplificar as estratégias necessárias de evitar ocultar o problema situacional do meio em que esta inserida (CORSO, 2006).

Só para lembrar... Crianças quietas de mais, as ditas ``sempre calmo, nunca incomoda´´ merecem mais atenção do que os bagunceiros, é claro que alguns são assim mesmo, mas também podem agir de tal forma por estarem sofrendo com alguma coisa, fique atento nesta observação.






Identificação* é o processo de atributos inconscientes parecidos de uma pessoa assimilados por outra (STENNER,2004).


CORSO, Diana Lichtenstein; CORSO, Mario.Fadas no Divã. Porto Alegre: Artemed 2006.
STENNER, Andréia silva. A Identicação e a Constituição Do Sujeito. Brasília: 2004.

WINNICOTT, D. W. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago,1975 






RELAÇÃO FAMILIAR

         Em um contexto geral, construir e manter uma relação implica diversos fatores; um deles é o convívio. Os aspectos que influenciam e integram cada individuo em suas relações; são componentes subjetivos que o possibilitam carregar, questionar, julgar valores morais; éticos; atitudes benevolentes ou inexatas; avaliar, revelar ou ocultar ``segredos´´ (situações particulares de cada família).
 Ate que ponto uma pessoa consegue compreender o outro por empatia em suas relações: pais x pais, pai x mãe, filhos x pais, marido x esposa? Existe uma regra pra exercer um papel dentro de cada relação? Como devo tratar o outro? Em que circunstância o silêncio se torna adequado? Como estabelecer uma conexão entre as palavras e ao mesmo tempo transformar em afetividade?
Parece simples e convicto conhecer uma pessoa; compartilhar afinidades e por fim decidir construir uma relação. No entanto não a muita demora em que tomada por um dos indivíduos o efeito comparativo de defeitos e qualidades sejam levantados e indagados no decorrer da convivência. Uma leitura deficiente do que antes representava segurança (estar seguro de si e da escolha do outro) converte se em relações simbióticas co-dependente; desencadeando comportamentos indesejados e por conseqüência sofrimento emocional entre os envolvidos (lembrando também do anexo VIOLÊNCIA VERBAL e FÍSICA).
      A grande problemática de uma relação conjugal; esta em perceber se possível a tempo; as interferências no curso afetivo e a dinâmica familiar desequilibrada que dramáticas conseqüências resultam de um conflito. Nababescamente as pessoas afetadas são os filhos; os quais ainda desconhecem elementos capazes de superar e digerir uma determinada situação enquanto está formando sua personalidade.
É de extrema importância que estes indivíduos iniciantes de uma aprendizagem relacional, descodifique sua vivencia, interpretem e demonstre a maneira como absorveu cada acontecimento; sem que ocorra imediatização matura do processo intelectual; possibilitando a seus criadores identificar e prevenir futuras contingências. Estes fundadores do núcleo; devem estar atentos sempre sobre o desenvolvimento familiar; saber classificar o papel que sua relação exige; compartilhar a demanda familiar; reconhecer as diferenças subjetivas de cada componente em particular.
      Os criadores da instituição familiar são aqueles que insistem em seu progresso, não necessita ser biologicamente figura materna ou paterna para saber ensinar a aprendizagem da vida.  Aos baixos olhos; se em conjunto a toda criança houvesse um manual de instrução para auxiliar em seu desdobramento com toda certeza simples e fácil seria... Mas qual o sentido? Filhos e pais robóticos o tempo todo em manutenção?  
Aos que desempenham esta função vale repensar e avaliar seus conceitos, pois a modernidade exige atualização e nem mesmo por isso os valores morais familiares precisam ser excluídos, necessitam apenas serem rematrizados; para que os pequenos absorvedores aprendam a vivenciar e explorar seus sintomas, no seu momento, de acordo com a sua capacidade.
        Toda família passa por conflitos e de forma cada vez mais inovadora, a grande questão é persistir serem vivenciados por escolhas do tipo: deixa que amanhã eu resolvo e no dia seguinte a barriga empurra mais um pouco ``sem peso e consciência´´. O problema de hoje é mesmo de ontem, o mesmo de um ano atrás, mas não deixe ser o mesmo de amanhã... Então qual é a solução? Qual é o segredo? Ai vai: Pensar refletir sobre; DIALOGAR... E se ainda assim não conseguiu chegar a uma conclusão; procure ajuda! O profissional de psicologia é uma ótima escolha... Buscar ajuda não quer dizer que você fracassou isso significa que você escolheu não parar no tempo `` no final sempre vencerá aquele que agiu e não o que lamentou... ´´ (Carl Gustav Jung).                                     

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DICA INTERATIVA:


       Para quem já assistiu ou queira assistir o filme “Quando um Homem Ama uma Mulher” com direção de Luis Mandoki, que fora estréia nos cinemas em 1994, vai perceber um exemplo de conflito familiar na historia do casal Alice e Michael Green e as filhas Jessica e Cassey. A obra traz uma realidade vivida por diversas famílias ainda no mundo atual; e com o agravante da dependência química as suas causas. O filme nos deixa claro como a rede familiar pode ser conflituosa dentro do âmbito familiar perante as justificativas usadas, o enfrentamento da família, separação, luto, perda e das pessoas que se envolvem no decorrer da trama e não conseguem ter compreensão das mesmas.

quarta-feira, 18 de março de 2015



FATORES E SINTOMAS RELEVANTES SOBRE O STRESS INFANTIL

É uma reação do organismo frente a situações muito difíceis ou muito excitantes, pode ocorrer tanto em meninos como em meninas. Surge de uma situação de tensão, permanente, a qual a criança encontra-se submetida.


Os principais fatores do stress infantil atualmente são:

• Escola inadequada (cobrança excessiva quanto ao desempenho escolar);
• Educadores e Pais estressados;
• Agenda da escola cheia de atividades;
• Falta de atividades lúdicas e prazerosas;
• Excesso de timidez;
• Dificuldades de concentração e cansaço;
• Aparecimento de dificuldades de aprendizagem.

Os Principais sintomas:

• Dor de Barriga;
• Diarreia;
• Tique nervoso;
• Dor de cabeça;
• Náuseas;
• Hiperatividade;
• Enurese;
• Irritabilidade;
• Agressividade;
• Insegurança;
• Ansiedade;
• Gagueira;
• Falta ou excesso de apetite;
• Falta de sono;
• Choro excessivo;
• Isolamento;
• Pouca tolerância a frustrações.

O Stress não é uma doença mas deve-se tratar e até mesmo preveni-lo, pois suas consequências podem ser muito graves.

terça-feira, 17 de março de 2015



 Estresse na primeira infância: Prevenção ou Privação?




Mais do que poupar a criança de todo e qualquer estresse, o importante é estar perto e ajudá-la a superar essas situações

"Ah, que bom era aquele tempo em que eu era criança, que não tinha preocupações, nada com que me estressar!". Há muitos adultos que dizem essa frase e relembram a infância como aquele tempo de bons ventos, em que as maiores preocupações eram fazer lição de casa ou pular o muro e enfrentar o cachorro do vizinho para pegar a bola. Tem até o célebre poema do Casimiro de Abreu: "Oh! que saudades que eu tenho / da aurora da minha vida, / da minha infância querida / que os anos não trazem mais!"

Ninguém nega que, de fato, a criança tem menos responsabilidades do que os adultos e que a infância é um tempo de brincar e de viver sem preocupações. Mas não é por isso que ela não está sujeita ao estresse. Enfrentar um cachorro, por exemplo, é uma situação de perigo que aciona os mesmos sistemas de reação do corpo da criança que quando um adulto está se descabelando com prazos apertados no trabalho.

Outros exemplos de momentos estressantes para uma criança: briga entre os pais, o primeiro dia de aula em uma nova escola, lidar com a morte de alguém querido, ter muitas aulas e cursos extras e viver em um bairro violento e perigoso... Tudo isso pode deixar a criança em estado de alerta. O que não é de todo mal, já que o estresse prepara o corpo para enfrentar um perigo iminente. O problema é a repetição contínua desse estado de alerta. Ficar com esse sistema de defesa ligado por muito tempo, ou repetidamente, não é nada saudável pois poderá afetar, por exemplo, o seu desenvolvimento socioemocional.

Como às vezes não é possível evitar que a criança passe pelo estresse, a atuação dos responsáveis por ela nos episódios ajudará a criança a enfrentar o problema e a estabelecer o jeito como ela vai lidar com as situações de estresse que aparecerem ao longo de sua vida. Em outras palavras, com apoio dos pais, com afeto, com colo, com o chamado apego seguro, as crianças reagem melhor ao estresse. Paul Tough, autor do livro Uma Questão de Caráter, lembra: "não se trata de protegê-las do estresse, mas de ajudá-las a lidar e a superar esse estresse".


Fonte: Educar para crescer; Como lidar com o estresse na primeira infância:  http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-lidar-estresse-primeira-infancia-794705.shtml







Muitos pais se preocupam em privar a criança de situações em que possibilitem a vivência de fatores emocionais. Sim, estará correto àquele que pensar ``situações estremas devem ser prevenidas´´ mas ai que entra a grande questão: PREVINIR E NÃO PRIVAR!

Nem de menos e nem de mais... Crianças que exploram todos os sentimentos aprendem a desenvolver mecanismos que a auxiliem no enfrentamento das mais variadas circunstâncias.

A criança acompanhada de supervisão e orientação dos pais e/ou cuidadores tende a se desenvolver naturalmente. Dificuldades em saber como e quando orientar sempre estarão presentes; cabe aos adultos decidirem a dosagem, ou melhor, dizendo, encontrar o equilíbrio para oferecer a informação a criança. 

O dialogo é a peça fundamental para uma boa construção de vinculo e crescimento. Quando a criança percebe confiança e sente se segura com seu responsável as conversas irão fluir sempre que ela necessitar. 

Quando seu filho ou aluno apresentar comportamentos diferentes e relevantes do seu habitual, fique atento a estes sinais. Não se desespere! Se for um professor e observou essas alterações alerte o responsável pela criança e oriente sobre a importância de investigar a possível causa de estresse. Pais ou criadores na dúvida procurem um especialista para apoiá-lo em tais questionamentos (Comenta a Psicóloga Cintia).






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segunda-feira, 16 de março de 2015

Relação Pais x Filhos



Como se não bastasse a onda de violência e criminalidade que atinge o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos que matam seus próprios pais em situações de extrema crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas criminais dos principais jornais.


Pais e mães com filhos adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos, psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como: comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem. As maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e dificuldades de convivência familiar. A situação anda tomando uma tal proporção, que alguns pais começam a trancar a porta de seus quartos, na hora de dormir, e enquanto outros vão mais longe ainda, blindando as paredes e portas de seus quartos.


Horrorizados, muitos se perguntam “o que estará acontecendo com nossos jovens?” E, penso eu, que a questão poderia ser pensada de outra forma: “O que estará acontecendo com nossos pais e mães que parecem estar esquecidos de sua função de educadores desses jovens?”


Olhando um pouco para trás, percebemos que a partir da década de 60 e da revolução sexual, tivemos o início de uma transformação nos costumes e valores válidos em nossa sociedade. Entre tantos outros conceitos questionados, os modos de educação mais repressores foram postos em cheque, e começou a se erguer a bandeira da educação mais liberada para prevenir os “traumas” que uma educação muito repressora poderia causar na vida emocional dos filhos.


Ainda, com o desenvolvimento das pesquisas na área da psicologia e psicanálise, enfatizando a importância da influência do ambiente na formação de um indivíduo, a questão da educação dos filhos tem merecido um maior cuidado por parte de educadores, psicólogos e estudiosos de várias áreas. Muitas são as teorias novas que surgem sobre o que fazer, como proceder, tudo na tentativa de orientar os pais nessa difícil tarefa.


Com isso, tivemos uma mudança de panorama.


Se pelas gerações antigas a criança era tratada como um “mini-adulto”, sem direito a desejos e vontades, sem direito a quaisquer cuidados especiais em respeito à sua condição de criança, parece-me que as gerações mais jovens, talvez tenham pecado pelo excesso, no sentido inverso, passando a tratar a criança como um “rei no trono”.


Tudo passaria a ser motivo de trauma para a criança e para o adolescente. Se uma criança apanhava, era castigada, ou apenas repreendida, já se poderia considerar isso como motivo de trauma.


É claro que não estou falando aqui a favor de prática de maus-tratos contra a criança ou o jovem, e isso é uma questão seriíssima que vem sendo tratada com muito mais respeito, nos últimos tempos, graças também a essa transformação social que se operou, e que mereceria outro momento de discussão. Mas, nem de longe, podemos pensar que pais e mães não possam repreender seus filhos. Essa é uma função muito importante no processo de educação. A educação é feita com base no afeto que se transmite ao filho, e com base no limite que se pode dar a ele também. A criança precisa conhecer o amor, a amizade, o respeito e a consideração, mas também, quais são os limites que ela tem de respeitar, entre a vida dela e a do outro, para que ela possa tornar-se um ser humano apto para a vida em comunidade.


A atenção e o respeito que devem ser dados à criança não podem provocar uma inversão na ordem das gerações entre pais e filhos. Esse é o pior desserviço que um pai pode prestar a um filho.


Os pais precisam colocar limites para seus filhos crescerem. A criança é um ser com uma quantidade enorme de energia, que precisa, desde cedo, ser bem canalizada. Ela precisa aprender a gerenciar essa energia adequadamente e, para tanto, precisa de um enquadramento e um direcionamento que, principalmente, aos pais cabe dar.


Hoje em dia, também é muito comum ouvirmos que pais e mães precisam ser amigos de seus filhos. Aqui, igualmente, é preciso ter cuidado com a inversão de ordem.


É muito importante que pais e mães possam ser amigos de seus filhos, mas, antes de qualquer outra coisa, por amor a seus filhos, os pais têm o dever de educá-los, de colocar limites, estabelecer proibições. O que se espera de pais amigos de seus filhos, inclusive o que os próprios filhos precisam são de pais e mães mais próximos, mais disponíveis, abertos a escutá-los, a discutir e orientá-los naquilo que eles lhes solicitarem, ou naquilo que os pais entenderem necessário fazê-lo. Mas, precisam igualmente de pais que saibam dizer não, estabelecer o que é certo e o que é errado, e quais os limites que precisam ser seriamente respeitados.


Se os pais se comportam somente como amigos de seus filhos, podemos nos perguntar “quem estará fazendo o papel dos pais em seu lugar?” E esse é um grande perigo, pois a criança e o jovem precisam de orientação adequada e segura, além de alguém que apenas os ouça e os aconselhe como um amigo faria. Precisam, sim, de alguém que funcione como um porto seguro para onde recorrer, quando surgem os problemas e não sabem o que fazer, mas precisam que esse porto seguro seja suficientemente firme e forte para orientá-los quando não sabem como proceder, para repreendê-los quando estiverem errados e para ensiná-los a respeitar a si mesmos, e aos outros, preparando-os para a vida em comunidade.


Quando se inverte o sentido dessa relação, com os filhos colocados em um trono, ou tratados como um rei, e com os pais deixando de cumprir sua função de educadores, as crianças crescem sem orientação, sem limites, sentindo-se sozinhas e desconectadas de sua própria família, sem uma verdadeira identificação com esses pais, pois lhes faltam um modelo forte, seguro e afetivo, que elas possam admirar, seguir, amar e respeitar.


Para educar um filho não há fórmula ou manual que se possa seguir, pois cada filho e cada pai e mãe são únicos em sua natureza. Todos precisam ser respeitados. Nós escolhemos com quem vamos nos casar, de quem vamos ser amigos, mas não escolhemos nossos filhos e nossos pais. Apenas temos que conviver com eles, e essa convivência nem sempre é fácil. Porém, uma coisa é certa, e precisa ser lembrada: Educar é também frustrar; é dizer não e contrariar a vontade do filho, quando necessário. Não há como escapar disso, sob pena de o próprio filho sofrer as conseqüências em sua saúde física e mental. Não há como ser bom pai ou boa mãe só esperando serem amados por seus filhos. É preciso, muitas vezes, suportar a frustração de ser odiado por seu filho num dado momento, para o próprio bem dele no futuro, ainda que isso, na maioria das vezes, custe muito caro aos corações dos pais e mães (autor desconhecido).